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Horror ocorrido em Pacaraima. Xenofobia e violência.

Mestiços de índios atacando mestiços de índios. Pobres atacando pobres. Explorados divididos fazendo o jogo da burguesia.

Ódio resultante dos “bombardeios” de propagandas cotidianas de uma mídia irresponsável, que, para atacar o governo venezuelano, culpabiliza e relaciona mecanicamente a volta de doenças como sarampo e tuberculose ao governo da Venezuela.

Essa mesma mídia criminosa omite, propositalmente, a ausência do Estado, a retirada de verbas e o desmonte da saúde por parte do governo, assim como a ausência de informações às famílias para a necessidade de vacinar as crianças e a população.

Esse é o país do ódio e da intolerância que a direita deseja (destruir).

Essa barbárie é que devemos combater. Organizar uma ação política civilizatória, recuperando direitos e implementando políticas públicas direcionadas ao combate à miséria e a ignorância.

Governar para a maioria, encurtar os espaços dos monopólios e dos bancos na vida das pessoas que vivem de seu trabalho. Democratizar os meios de comunicações e pô-los a serviço dos trabalhadores.

Ampliar as ações comunitárias e cooperativas, a economia de mercado interno, a agricultura familiar e aprofundar o poder popular, com o prevalecimento das decisões populares é a única alternativa para isolar a intolerância e a ofensiva para desmontar o país e entregá-lo de vez às potências imperialistas. Estatizar o que foi privatizado e revogar a Reforma Trabalhista.

Não dá para vacilar, conciliar ou querer reviver conciliações de classe que nos levaram ao caos que estamos vivendo. É preciso reforçar, construir e ampliar o campo socialista, derrotar a direita e seu projeto liberal.

Como dizia o poeta Maiakovsky: “À esquerda, à esquerda à esquerda [….]. Só a rota dos traidores é que conduz à direita. “À esquerda, à esquerda, à esquerda”. Construir o poder popular!