Por Aline Braga

No início da manhã, a palestra foi do ativista digital Lucio Uberdan que trouxe as inovações da tecnologia digital e suas possibilidades de uso para a atuação política na internet. Ele iniciou sua fala afirmando que a “Internet deu errado”, parafraseando Peter Sunde, fundador do Pirate Bay. O palestrante se referia à quantidade de posturas inadequadas dos usuários que se configuram de inoportunas a judicialmente condenáveis. “A gente não tem educação para a internet”, disse.

Engajamento
Apesar disso, Lúcio defende que os militantes se apropriem dessas ferramentas inovadoras em sua Comunicação o quanto antes. Nesse contexto, além do entendimento mais amplo sobre a web e sua relação com a disputa de hegemonia na Comunicação, o seminário serviu para que os participantes assimilassem mais informações sobre o uso de redes como o Facebook, Whats App e monitoramento de mídia.
“O principal desafio para as organizações políticas, no ponto de vista da internet, é conseguir organizar de fato uma rede efetiva, segmentada e que distribua poder. O grande valor é que nela as pessoas consigam decidir junto, participar ou pelo menos que a sua opinião seja ouvida ou considerada no processo de decisão”, aconselha Lúcio.
O conteúdo ofertado nos dois dias de curso suscitaram nos participantes diversas ideias que pretendem aplicar nos sites e nas redes sociais locais. De acordo com o servidor do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Jornalista de formação e diretor geral do SindJustiça-RJ, Ramon Carrera, a campanha do sindicato se aproxima e ele pretende utilizar localmente o que aprendeu. “Foi interessante porque deu para ver que a gente tem como agir por outro lado, criativo, aguçando a curiosidade dos servidores. A dinâmica onde construímos o rosto coletivamente. Todo mundo se sentiu integrado. Foi bem bacana. De repente a gente pode trabalhar alguma coisa nesse sentido, pois estamos em fase de reajuste”.
Compartilhando experiências
Na quinta, o técnico judiciário do TJSE diretor de Relações Institucionais e Comunicação do Sindijus/SE, Plínio Pugliesi, e assessora de comunicação do Sindjud/ES, Suzana Tatagiba, trouxeram experiências bem sucedidas de seus estados para compartilhar com os demais comunicadores. “Irei concentrar minha fala sob a perspectiva de um trabalhador do Judiciário”, disse Plínio, que abordou aspectos extremamente relevantes citando que a luta pela Democratização dos Meios de Comunicação hoje é importante para os trabalhadores, que a Comunicação deve ser vista como um Poder em si e, assim como os demais, a necessidade de disputar a hegemonia da informação.

Após as apresentações e debates, o secretário Geral e diretor interino de Imprensa e Divulgação, Marcos Fabre, fez sua fala de agradecendo a participação de todos e suscitando um clima de novos rumos para a Comunicação da Fenajud.

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