Foto: Niassa Jamena/Sintaj
Os trabalhadores do Judiciário baiano iniciaram nesta terça-feira (28) o cronograma de paralisações determinado pela última assembleia da categoria. Servidores das unidades dos Juizados Especiais se mobilizaram e pararam os trabalhos neste primeiro dia de suspensão das atividades. Nesta semana a paralisação ocorrerá na terça e na quarta-feira (29). A ação aconteceu em toda a Bahia, sendo que em Salvador a mobilização ocorreu no Fórum Regional do Imbuí, central dos Juizados.
As paralisações são uma estratégia da classe para pressionar a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Maria do Socorro Santiago, a negociar os itens da pauta de reivindicações cobrados há mais de um ano pelos servidores. As principais exigências são: pagamento do reajuste linear, negado pelo governador Rui Costa desde 2016; o pagamento da Vantagem Pessoal de Eficiência (VPE) – antiga GEE – aos servidores que não a recebem; pagamento dos passivos devidos pelo TJ-BA; regulamentação das férias e isonomia de tratamento entre todos os membros da Corte.
A tática de parar os serviços será mantida até o dia 10 de abril, quando a coordenação do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ), responsável pelas mobilizações e representante da categoria, se reunirá com a presidente do TJ-BA na esperança de que haja uma efetiva negociação dos itens de pauta, já que desde o início da gestão houve muitas promessas, mas raros resultados.
Na semana que vem haverá mais 48 horas de paralisação na quarta e quinta-feira (5 e 6). A próxima assembleia da categoria ocorrerá no dia 11 de abril, ocasião em que será decidido o rumo do movimento. A possibilidade de a categoria decretar greve por tempo indeterminado é muito grande, visto que as exaustivas negociações com o TJ-BA têm se mostrado infrutíferas.
Durante as paralisações só são realizadas audiências e expedição de liminar de urgência. Os demais serviços ficam suspensos.
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!